radio nova kanaan

quinta-feira, 17 de março de 2011

Os provocadores de Deus

Milagres não acontecem por acaso. São sempre resultado de uma semeadura de fé ou obediência por parte daquele que busca a Deus...



“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Malaquias 3:10)




Tenho aprendido que os milagres não acontecem por acaso, são provocados por famintos pela presença manifesta de Deus. Quando olhamos para as histórias de Raquel e Ana que eram estéreis, de Bartimeu, o cego, da mulher com fluxo de sangue por doze anos, do centurião romano, da mulher Cananéia, entre outras tantas que a bíblia relata, vemos que estas pessoas se colocaram na rota do milagre. Não foi um acaso, nem tampouco estavam passivas, mas estes homens e mulheres provocaram o milagre de que necessitavam.
Meditando a este respeito, observo em determinadas áreas de minha vida a necessidade de uma ação sobrenatural de Deus, um milagre. Talvez você também precise de um em sua saúde, família, ministério, vida pessoal, profissional, financeira, etc. Mas como provocar o milagre desejado em minha vida?
Há uma pessoa na Bíblia que experimentou pelo menos três grandes milagres: a geração de um filho no sobrenatural, a ressurreição de um morto e a restituição na área financeira. O que podemos aprender em sua história é que ela provocou estes milagres. A mulher sunamita, cuja história é narrada em II Reis 4:1 a 37;8:1 a 6, foi agente provocador coisas tremendas. Seu segredo foi a decisão de ser alguém que investia no reino de Deus. Tudo começou quando ela decidiu trazer para dentro de sua casa Eliseu, o profeta, o homem que tinha em sua boca a palavra de Deus. Ela fez investimentos que, ao meu entender, abriram as portas do sobrenatural sobre sua casa.
Ao construir um quarto e mobiliá-lo para receber Eliseu, ela investiu recursos financeiros, e este investimento não foi baseado em um interesse particular. Quando perguntada por Eliseu: ”o que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa que se fale a teu favor ao rei ou ao comandante do Exército?” Sua resposta foi : “Habito no meio do meu povo”, ou seja, “estou satisfeita, não necessito de nada”.
Quando ofertamos, abrimos sobre nós as janelas do céu. Não significa comprar o milagre. Na verdade a oferta é um ato profético que demonstra nossa fé, nossa confiança em Deus e Sua palavra. Trazer os dízimos e ofertas é uma atitude de dependência de Deus e não dos recursos financeiros, uma demonstração de confiança de que nosso sustento e nossa suficiência vêm do Senhor. Sabe porque os dízimos e as ofertas agradam a Deus? Porque são uma demonstração de fé e quando ele encontra um coração crente, ele o abençoa. Veja o que diz a Bíblia: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb. 11:6).
A fé se manifesta através de nossas atitudes. Por exemplo, para que Pedro andasse sobre as águas, depois de uma palavra de Jesus, ele precisou decidir sair do barco, o lugar seguro que ele conhecia, para pisar nas águas do mar. Parecia ilógico, mas ele creu e por isto experimentou o milagre.
Desta mesma maneira, investir financeiramente no reino de Deus através dos dízimos e ofertas, significa sair lugar da segurança, do lugar conhecido e pisar num território celestial, na fé de ver o cumprimento da palavra a nosso respeito. Ser fiel é ir além da razão, é entrar no nível do sobrenatural, no lugar dos milagres e da unção.
Ofertar não é comprar a benção, mas é demonstrar que você não se vende à razão, ao lógico, ao natural. Esta atitude abre as janelas dos céus sobre nossa cabeça. Foi exatamente isto que aconteceu àquela mulher, os céus foram-lhe abertos e os milagres de Deus se instalaram em sua casa.
A mulher sunamita, a quem eu chamo de provocadora de milagres, é para mim, um exemplo de que os investimentos corretos produzem milagres extraordinários. Além de investir financeiramente para construir uma casa para Eliseu, ela investiu também em trazer para dentro de sua casa a palavra de Deus.
Eliseu é a figura da palavra viva de Deus, e ao perceber isto, ela fez questão de trazê-lo para sua casa. “Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para alí” (II Re 4:9,10).
Para fazer isto ela precisou semear. Todo investimento na palavra de Deus produz milagres como fruto. Aquela mulher tinha o sonho de ter filhos, e ela se tornou mãe porque um dia decidiu atrair para sua vida a Palavra de Deus, Imagine quantas casas haviam ali em Suném, quantas pessoas viram Eliseu passar pelas ruas daquela cidade, quantas pessoas ouviram suas palavras... Porém aquela mulher resolveu investir para abrigá-lo em sua casa. Ao manter contato com a palavra de Deus, um dia, esta reverberou, veio a seu encontro, e a surpreendeu. “Daqui a um ano, abraçarás o teu filho”
O milagre da multiplicação, uma gravidez sobrenatural veio àquela sunamita porque ela decidiu investir e dar ouvidos a palavra. Pense: Que nível de investimento na palavra de Deus há hoje em sua vida?
Quando olho para o Novo Testamento, vejo Jesus, o Deus Filho, andando no meio das pessoas, mas muitos não o reconheceram por causa de sua simplicidade, “veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam”. Esperavam um príncipe, uma pessoa extraordinária, mas ele apareceu como o humilde filho do carpinteiro. É assim... Deus é simples.
Por que muitas vezes não experimentamos os milagres que desejamos? “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14:21).
Os milagres são a manifestação sobrenatural de Jesus a nós. Se quisermos vê-los acontecer, temos que aprender a investir em sua palavra. Guardá-la em nossas mentes e corações, praticá-la em nossa vida diária. O relacionamento com a palavra é algo tão simples que às vezes o desprezamos. Temos, porém, que ter em mente que Jesus é a Palavra Viva de Deus, “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade e vimos sua glória”.
Qual o seu nível de investimento na palavra de Deus?
O valor dado à palavra de Deus desatou sobre a sunamita o milagre. No entanto, houve uma crise, a promessa de Deus, ou seja, seu filho, morreu.
A atitude desta mulher no meio da crise impressiona meu coração. Em momento algum ela faz confissão da morte, ou seja, ela não diz que seu filho morreu. Ela se apegou a palavra dada pelo profeta, e em seu relacionamento com ela, mesmo após a morte da criança, quando questionada por seu marido ” ela disse: Tudo vai bem” (II Re 4:21). Quando Geazi a encontra e lhe pergunta: “...Vai tudo bem contigo, com teu marido, com o menino? Ela respondeu: Tudo bem.”
Por que ela não se entregou ao desespero, à murmuração ou aos questionamentos? Por causa da palavra que ela abrigou em seu coração! Por este motivo ela foi até Eliseu e a seus pés abriu o seu coração, porém não confessou a morte do filho, mas a palavra em que cria. E ela recusou-se sair daquele lugar sem uma resposta de Deus para sua casa. Bem, o resultado todos conhecemos: o filho daquela mulher ressuscitou.
O nível de relacionamento com a palavra de Deus é proporcional ao nível dos milagres que atraímos para nossas vidas, famílias, nossos ministérios, nossos discípulos, nossas finanças.
“Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho” Js 1:8

Mensageiro de Deus  > tony kanaan   email  novakanaan@hotmail.com 

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